A produção de suínos na China continua crescendo, de acordo com um funcionário do Ministério da Agricultura nesta segunda-feira, com um número maior de porcas reprodutoras, o que manterá a pressão baixa nos preços.
A China possuía 42,4 milhões de porcas no final de setembro, número estável em relação ao mês anterior e 3,4% acima do normal, de acordo com Chen Guanghua, líder do setor de pecuária e veterinária do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais, durante uma conferência de imprensa.
A produtividade das porcas também está melhorando, com cada uma gerando 0,5 porcos adicionais por ano em comparação ao ano anterior, afirmou Chen.
Os agricultores do maior mercado mundial de carne suína perderam dinheiro durante a maior parte deste ano devido aos preços baixos e aos altos custos da alimentação.
Chen acrescentou que, embora os preços dos suínos possam recuperar no quarto trimestre, época de pico de consumo, “não há base para um aumento acentuado”.
Os suinocultores têm criado cada vez mais porcos para pesos maiores, o que aumentará a oferta em novembro, disse Chen.
O número de suínos de médio e grande porte nas grandes granjas aumentou 6,3% no último mês em comparação com o ano anterior, destinados ao abate nos próximos meses.
A oferta poderá aumentar após o Ano Novo Chinês, em fevereiro, quando pode ocorrer uma diminuição do consumo na entressafra e um aumento no número de suínos abatidos.
Durante uma coletiva de imprensa, o renomado especialista em suinocultura, o Sr. Carlos Oliveira, alertou para a possibilidade de um aumento significativo no nível de perdas de suínos em comparação com o mesmo período do ano anterior. Com um olhar sério e preocupado em seu rosto, ele instou os agricultores presentes a ajustarem suas estratégias de produção para minimizar os possíveis prejuízos. O Sr. Oliveira baseou suas preocupações em uma série de fatores críticos que podem impactar negativamente a indústria suinícola. Um desses fatores é o aumento dos custos de produção, resultante do encarecimento dos alimentos para os animais, mão de obra e infraestrutura necessários para o cultivo adequado dos suínos. Esses custos elevados podem levar os agricultores a reduzir suas margens de lucro ou até mesmo a ter prejuízos. Outro aspecto preocupante mencionado pelo especialista é a possibilidade de surtos de doenças entre os suínos. O Sr. Oliveira destacou que, devido à natureza altamente suscetível desses animais a certas enfermidades, a ocorrência de epidemias pode causar grandes perdas na produção. Ele ressaltou a importância de investir em medidas preventivas, como a vacinação regular e a adoção de boas práticas de higiene nas instalações, a fim de evitar a propagação de doenças e minimizar os riscos de perdas significativas. Além disso, o especialista alertou para a possibilidade de oscilações nos preços dos suínos no mercado global. Flutuações econômicas, políticas comerciais restritivas ou até mesmo eventos imprevisíveis, como uma pandemia global, podem afetar drasticamente a demanda e os preços dos produtos suínos. Essa incerteza torna ainda mais crucial que os agricultores estejam preparados para enfrentar essas mudanças repentinas, ajustando sua produção conforme necessário. Diante desse cenário desafiador, o Sr. Oliveira enfatizou a importância de os agricultores manterem-se atualizados com as pesquisas e avanços científicos na área da suinocultura. Ele encorajou-os a buscar informações atualizadas sobre melhores práticas de manejo, nutrição e genética suína, a fim de melhorar a eficiência e a rentabilidade de suas operações. Além disso, ele destacou a importância da formação de parcerias entre os agricultores, compartilhando conhecimentos e experiências para fortalecer a indústria como um todo. No final da coletiva de imprensa, o especialista enfatizou que, embora os desafios enfrentados pelos agricultores suinocultores sejam significativos, há oportunidades de crescimento e sucesso para aqueles que se adaptarem e se prepararem adequadamente. Ele concluiu com uma mensagem de encorajamento, incentivando os agricultores a perseverarem, a adotarem práticas sustentáveis e inovadoras e a continuarem a investir no desenvolvimento da indústria suinícola do país.
CULTIVO DE GRÃOS
A produção de grãos da China também deverá aumentar com os 7 milhões de mu adicionais (467 mil hectares) plantados com culturas de outono, afirmou Pan Wenbo, diretor do departamento de gestão da indústria de plantio, também presente no briefing.
A área total de grãos no outono deverá atingir o equivalente a 87 milhões de hectares, disse ele.
O aumento deve-se à mudança de culturas comerciais para cereais, bem como ao aumento das culturas consorciadas e à devolução de algumas terras à agricultura, disse ele.
O governo intensificou o seu foco na segurança alimentar nos últimos anos, instando os agricultores a plantar cereais básicos em detrimento de outras culturas.
